Paralela Mente - Listverse: 10 livros notoriamente controversos

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Boa noite, meus amiguinhos!

Tudo bem com vocês? Espero que sim, pois comigo está tudo bem, obrigado. Depois de um tempinho de descanso, estamos aqui de volta ao nosso lar, doce lar, Escolhendo Livros. E neste dia 15 de outubro, dia do professor (meu dia), venho no Paralela Mente trazer uma lista de 10 livros notoriamente controversos, que foi criada pelo usuário FlameHorse no Listverse e traduzida com exclusividade pelo Escolhendo Livros aqui no Paralela Mente de hoje. Vamos conferir?

Vamos fazer o seguinte: pra não perder a graça nem a emoção, dividiremos o post em duas partes, cada uma com 5 livros. Então prepare um lanche, aconchegue-se aí na cadeira do PC, vem com o Nate e lembre-se: a lista envolve livros de fictícios e não-fictícios. Let's go!


Esta é uma lisita de livros (de ficção e não-ficção) que foram assunto de grande controvérsia.

10. O Santo Graal e a Linhagem Sagrada


O Código Da Vinci quase entrou para a lista, mas à luz do status não-fictício desta entrada, ela suprimi o que Dan Brown expressamente pretendeu como ficção.

Este é o livro não-ficcional do qual Dan Brown tirou a maioria de suas ideias para  O Código Da Vinci. Como se esse livro não fosse controverso o bastante, Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln (sim, isso mesmo, três autores), publicaram este livro em 1982 no Reino Unido. Ele conta uma história em que Jesus não era divino, era casado e transava com Maria Madalena; teve filhos com ela e que esses filhos ou seus descendentes imigraram para a Gália [França], e fundaram a Dinastia Merovíngia, a qual possui dois dos mais famosos reis Francos: Carlos Martelo e Carlos Magno.

Você pode perceber como isso poderia chatear alguns cristão. Não teria sido tão mau se os escritores de fato tivessem alguns fatos concretos para embasar o caso deles, mas eles confiam quase exclusivamente em factoides, que são dúbios, provavelmente tentativas espúrias de soarem verdadeiras. O Priorado de Sião, no qual o livro fortemente se baseia, não tem a história contada como ela é descrita. O verdadeiro Priorado foi fundado em 1956, na França, por Pierre Plantard, que deliberadamente inventou uma história fictícia retomando o ano de 1099 e o saque cristão a Jerusalém. Os cristão de fato saquearam a cidade, mas não havia nenhum Priorado envolvido. 

Também é dito que a Igreja Católica Romana corrompeu completamente a verdade sobre a história judia-cristã para controlar as pessoas. Você pode ver como isso poderia chatear alguns católicos (e judeus).

9. As Aventuras de Huck Finn


Este faz aparições frequentes nas listas de livros proibidos nas escolas públicas dos Estados Unidos, por causa do uso da palavra “nigger”. Mark Twain escreveu este livro em um tempo em que não era perigoso usar essa palavra, mas hoje em dia as coisas mudaram.

A verdade é que, no tempo da história, as pessoas chamavam as pessoas negras de “niggers”, porque essa era a palavra mais comum no vernáculo nacional. Não era, no tempo, tão pejorativo quanto é agora. Mas típicos encontros PTA [associações de pais e professores] nas escolas, de ensino fundamental a médio, focam nesse livro com a mesma frequência com que focam em educação sexual, porque os pais horrorizados não conseguem superar a ideia de ver seus filhos lendo a palavra “nigger” centenas de vezes durante o livro.

8. O Livro de Mórmon


Este é controverso por uma razão específica. Bem no final da Bíblia judia-cristã, em Revelações, há um verso que diz: “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.”

A primeira metade dessa citação é da qual os mórmons têm que se esgueirar cuidadosamente, e eles geralmente o fazem dizendo que a citação deve ser interpretada como uma referência apenas a livro de Revelação, não à Bíblia inteira. Se isso é aceito, então o Livro de Mórmon, de Joseph Smith, é uma adição aceitável à Bíblia. Quase todas as outras denominações cristãs arguem fortemente que, seja lá o que o verso citado queira dizer, não há necessidade de adicionar nada à Bíblia. Ela já estava completa antes de Smith surgir.

Os argumentos deles tipicamente se centram no desejo de Joseph Smith (e de Brigham Young) multiplicarem esposas. Smith não tinha permissão da lei americana para se casar com mais de uma esposa, então ele inventou uma nova relegião e foi aceito na corrente principal para se casar com mais de uma mulher. Hoje, os mórmons acreditam em algumas coisas bizarras, em termos de Cristianismo fundamental, como Deus ter sexo físico com os anjos, que, quando um mórmon morre, ele ou ela se torna Deus em outro universo, e que Deus tomou conta dos americanos nativos, talvez por uns 2500 anos antes de Cristo, da mesma forma que ele tomou conta dos israelistas. Também que, durante os quarenta dias entre a Ressurreição e a Ascensão de Cristo, o próprio apareceu e pregou para tribos nativo-americanas.

7. O Apanhador no Campo de Centeio


Faz companhia a Huck Finn como livro popularmente banido em escolas ao redor dos Estados Unidos. Salinger teve muita audácia para publicar o livro em 1951, dada a sua quantidade de profanidade, cenas sexuais, geral natureza subversiva e muita bebida e cigarro. Foi um dos dez livros mais desafiados em 2005, com pais furiosos exigindo sua remoção dos currículos escolares de seus filhos.

6. A Desilusão de Deus


Ateus comemoram-o, teístas denunciam-o, e há um pequeno meio termo. Essa era a intenção de Richard Dawkins. Este é de longe seu tratado mais inflamatório sobre ateísmo até o dia de hoje, e seu maior sucesso comercial. O livro vendeu mais de 2 milhões de cópias.

Dawkins ataca a religião abertamente como uma desilusão, desde que quase certamente não há Deus, nunca houve, e ponto final. Ele vai através de um processo lógico de destruição da ideia de um Deus de qualquer espécie, então discute a natureza da moralidade, se ela requer uma religião para funcionar.


O livro inflamou tanto o debate entre ateístas e teístas que um bom punhado de livros foram escritos promovendo-o, e ainda outros mais condenando-o. Dawkins e dois outros, Sam Harries e Christopher Hitchens, que também escreveram livros assim, são referidos pelos Cristãos como a Profana Trindade, atualmente. 

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Por hoje é só, seus lindos. Logo mais eu volto com a segunda parte da lista e, logo ainda mais, volto com um post especial aqui no Escolhendo Livros sobre um assunto que interessa e afeta a todos nós, mas que eu não vou falar qual é pra não perder o charme. Beijos meus.

Até breve!

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