Bom dia, gente bonita!
Como vão vocês? Bem, eu espero. Eu também estou, apesar dos pesares; apesar de acordar cedo todos os dias e ter que trabalhar e estudar e fazer trabalhos e resenhas mil e dar aulas e corrigir provas e todas essas coisas e tudo e tal. Tatu do bem graçazadeus. Como sempre, estou sumido, pra não perder o costume. Mas hoje voltei, como sempre, e vim falar de coisa boa, que não é Top Therm: vim falar de vídeo game.
Vamos falar de histórias de vídeo game que são dignas de um livro. Na verdade eu tinha duas histórias em mente, pra fazer virar livro, mas aí eu descobri que uma das histórias meio que já tem um livro a respeito (embora estudos mostrem que são livros sobre o próprio jogo, não algo baseado no enredo e tal (não sei se deu pra entender)). De qualquer forma, creio que eu ainda deva escrever algo sobre esse outro jogo que já tem um livro, porque eu quero. Quanto ao que eu vou falar hoje, já me certifiquei de que não tem nenhum livro escrito a respeito, então vamos embarcar nesta incrível aventura -n.
Quem é gamer e curte jogos RPG (dá um Google aí) CERTAMENTE já jogou, ou pelo menos conhece ao menos Um jogo da saga Final Fantasy. Não entendo muito de história dos games, mas Final Fantasy foi um dos primeiros estouros do gênero para vídeo game. O surgimento do estilo role-playing game data de 1975, mas o sucesso veio em 1986, com o jogo Dragon Quest. Só em 87 foi lançado o primeiro Final Fantasy, que foi tipo um milestone na história dos RPG, pois, junto com Dragon Quest¸ Final Fantasyserviu como molde para grande parte dos jogos RPG que surgiriam.
Em outras palavras, podemos dizer que Final Fantasy é a Madonna dos jogos de RPG. E, como todo mundo sabe, podem chamar a Madonna de velha e ultrapassada, mas ela está aí até hoje. Da mesma forma é o Final Fantasy: (pelo menos pra mim) já não tem mais o que ser inventado, mas os jogos ainda continuam sendo produzidos. Então hoje eu vou falar do jogo que, pra mim, é o Ray of Light da saga: Final Fantasy X.
Pra quem não sabe, Ray of Light é um dos álbuns mais bem criticados da Madonna (e meu preferido). Da mesma forma, FFX foi um dos jogos da saga mais aclamados pela crítica videogueimística (e também é meu preferido, hehe), tendo nota média 9/10 nas reviews mundiais. Pra um jogo ter nota 9 em uma review, é porque ele é muito. foda. Sim, meus amiguinhos. Agora, depois e todo esse hyping que eu fiz, vamos finalmente à história, né?
O protagonista da história é um jovem loiro e imaturo de 17 anos chamado Tidus. Tidus é um famoso jogador de um jogo muito louco que acontece debaixo da água (Blitzball) sem a ajuda de aparelhos respiratórios e ninguém morre afogado. Até onde eu sei os personagens são humanos, mas Tidus parece ter a capacidade de respirar por guelras né, porque vamos combinar. Um belo dia, ele está lá jogando com a equipe dele quando uma força misteriosa começa a simplesmente sugar a cidade de Zanarkand. Isso, um monstro GIGANTESCO surge, soltando outros monstros mil por todos os lados, e a cidade começa a ser sugada, como se um buraco negro tivesse sido aberto.
Eventos à parte, puff: Tidus é sugado pelo buraco, desmaia e acorda em meio a ruínas. Depois de encontrar abrigo, uma trupe da pesada o encontra e meio que o sequestra, levando-o para um navio. Essa trupe é de uma sub-raça chamada Al Bhed, liderada por uma segunda personagem chamada Rikku. Conversando com Rikku, Tidus conta sua história, fala que é de Zanarkand e Rikku diz: “Mas Zanarkand não existe há mais de mil anos”.
Ou seja: Tidus está mil anos fora de seu tempo. É uma longa história, percebam. Vou tentar ser mais conciso: Tidus e Rikku ficam amigos, o navio Al Bhed naufraga após ser atacado pela mesma força que sugou Zanarkand e Tidus é acordado no meio do mar por uma bolada de Blitzball. Ele está em uma ilha tropical chamada Besaid. Lá ele conhece seus novos amigos, futuros companheiros de jornada. Entre eles está Yuna, uma jovem summoner (espécie de sacerdotisa que invoca espíritos antropomórficos chamados aeons). Yuna e seus guardiões estão prestes a iniciar uma jornada para destruir Sin, que é o grande monstro responsável pala matança em Spira (mundo no qual se passa o jogo). Acreditam que, destruindo Sin, a paz voltará e reinar no mundo. O problema é que Sin renasce, e cada vez que ele renasce um summoner diferente (junto com seus guardiões) é responsável por destruí-lo. E chegou a vez de Yuna.
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Auron, Rikku, Wakka, Tidus, Yuna, Kimahri e Lulu (diva) |
A história gira em torno disso: Yuna tem que destruir Sin, mesmo que isso custe sua própria vida. E seus guardiões, que são os personagens jogáveis (Tidus se torna um guardião também), estão com ela pro que der e vier. O charme e um dos grandes x da questão do jogo é que, no intervalo em que a história se passa, Tidus e Yuna se apaixonam, mas essa paixão é praticamente impossível, pois Yuna tem uma difícil peregrinação (é assim que eles chamam no jogo) a cumprir e as origens de Tidus são obscuras.
É um jogo emocionante. Dá pra rir e pra chorar. Todos os personagens são muito carismáticos. Embora a dublagem do jogo seja bem amadora (FFX foi o primeiro jogo da saga FF dublado e para PS2), as vozes escolhidas dão muita emoção aos personagens e à história de modo geral. Transformando isso em livro, eu apostaria em um tipo de romance épico, desses tipo Tristão e Isolda, Romeu e Julieta, sei lá, e até acho que estão demorando pra fazer isso, porque o cenário da história é bem inusitado (umas ilhas com aspecto asiático e tal, bem bonitas) e a história em si é pura, pois, por mais que Yuna seja a mocinha, ela é uma mocinha TÃO cativante que a gente não enjoa: os personagens que precisam conquistar conquistam e os que precisam fazer a gente sentir raiva conseguem. Daria um romance misturado com épico com existencialismo com humanismo e muitos ismos que, combinados em um livro, seriam best seller total.
E chega, já falei demais. Quem tem um PS2, paciência (os diálogos do jogo são muito grandes e não dá pra cortar) e gosta de RPG simplesmente não pode passar pela Terra sem jogar Final Fantasy X. Fim. Mês que vem eu acho que volto, ou com o outro jogo ou com um vídeo ou com um texto mesmo. Aguardem. Um beijo.
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