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Então... Dessa vez eu preciso ser sincero com vocês. Este é um livro muito íntimo, principalmente porque lida com um assunto que teve uma participação nada especial na minha vida. Falar sobre câncer é e sempre foi uma temática difícil e acredito que para um autor cair dentro dessa faca de dois gumes é preciso ter uma boa noção da conjuntura da obra como um todo. Sabiamente, o sempre cômico John Green planejou uma pequena "saída pela esquerda" e fez The Fault In Our Stars ser um livro bem mais leve e upbeat, o que me inspirou, durante a leitura, a pensar em uma série de músicas que, sim, passassem a mensagem impactante do romance, mas ainda exibisse um pouquinho de brilho e felicidade. Eu realmente espero que vocês peguem o meu espírito da coisa... Lá vai.
1) The Odd Couple - Weezer (2010)
"But when I think about the other people I could see, nobody else out there could ever make me happy!"
Eu tentei sair da bolha, mas eu sei que os nerdfighters concordarão comigo. Separar o jeito geek cômico do Weezer de uma obra do John Green beira ao impossível, principalmente com um música dessas que fala tanto de um casal bizarro que, para surpresa de todos, dá (muito) certo... Em outras palavras, tem a essência de Augustus & Hazel escrita por ela inteira. É como se eu pudesse enxergar os dois saindo para o parque juntos e olhando para o parquinho de crianças enquanto toca essa música no fundo, alegre e boba... Dentro de seu próprio mundo.
2) You Take My Troubles Away - Rachael Yamagata feat. Dan Wilson (2010)
"I can't live dreaming of a future alone"
Querido John que me desculpe, mas olha bem para essa letra: "Você leva os meus problemas embora, você deixa minha tristeza no porto, leva tudo, leva tudo para longe". Savannah e John terão que dar um passinho para trás, porque essa delícia de música da Rachel Yamagata com o Dan Wilson é perfeita para o primeiro encontro de Gus com Hazel. Não é difícil imaginá-la no começo do livro, logo quando ela entra na primeira reunião da igreja e o pega a encarando sem parar... Levando para longe toda aquela doença e desespero a sua volta.
3) Laughing With - Regina Spektor (2009)
"No one laughs at god when the doctor calls after some routine test"
Ninguém ri de Deus em um hospital. Ninguém ri de Deus em uma guerra. Ninguém ri de Deus quando está faminto, congelando ou miserável. (...) Mas Deus poderia ser engraçado enquanto está em um coquetel ouvindo uma boa piada de Deus. Ou quando esses malucos dizem que Ele nos odeia e ficam com a cara tão vermelha que você pensa que eles vão sufocar. Preciso dizer mais alguma coisa? A cantora russa Regina Spektor normalmente tem um sarcasmo afiado em suas letras e Laughing With, em especial, é um absurdo de sinceridade. A compatibilidade dessa música com todo o questionamento filosófico dentro do livro (Afinal, falar de doença sempre toca no assunto religião, querendo ou não) merece destaque aqui - Apostaria nela quase como uma música-tema da minha adaptação de A Culpa É Das Estrelas. (Sim, quero continuar brincando disso.)
4) Don't Dream It's Over - Sixpence None The Ritcher (2009)
"There's a battle ahead, many battles are lost, but you'll never see the end of the road while you're travelling with me."
Com um vocal adocicado e heaven made, Sixpence None The Ritcher trouxe o charme perfeito para a belíssima Don't Dream It's Over do Crowded House. Como um fã convicto da banda, liguei a história do livro com esta canção quase que imediatamente, já que sempre adorei a aura leve, sonhadora e espirituosa que ela me passava. Mas tem um outro motivo para eu a ter colocado aqui e... Ok, não ria de mim, mas a vocalista é A CARA de como eu imaginei a Hazel! HAHAHA.
5) Free Fallin' - John Mayer (2008)
"I wanna write her, her name in the sky, I wanna free fall out into nothin'. Oh, I'm gonna leave this world for a while."
Tem algo neste live do John Mayer que me pareceu se encaixar perfeitamente no jeito com que o Gus enxerga a Hazel: Uma boa garota que não faz ideia do quão interessante realmente é (e como nenhuma doença ou episódio de America's Next Top Model pode estragar isto). É uma música tão triste sobre relacionamentos no geral, sobre meninas do bem e garotos do mal (Apesar do Gus passar longe de ser um crápula) que, de uma certa maneira, consegui ver ela como uma música do Augustus para a Hazel. Quero dizer, imagina a cena do Hotel em Amsterdã bem aqui, hein?
6) Live Like We're Dying - Kris Allen (2009)
Muitas pessoas acharão que isso aqui já é humor negro demais. Mas vamos combinar, pelo menos eu não coloquei Die Young da Ke$ha? HAHAHA. É sério, gente, a mensagem da música é bem simples; Viva cada segundo como se fosse o último. Além de ser super gostosinha e contagiante (Como já disse, o livro fala de algo triste, mas ele passa longe de ser um romance só de lágrimas), o Kris Allen ainda tem o plus de ser um piteuzinho. Não que isso vá modificar muito em uma trilha sonora, mas... Ok, você entendeu, certo?
7) Drive My Soul - Lights (2008)
Eu sei, eu sei. Apelar para a melancolia do Radiohead, sério, Trinta? Só que esta música me fez pensar um pouco no Uma Aflição Imperial e em como o seu autor destruiu a própria vida,vivendo no tédio e na falta de entusiasmo com seu próprio trabalho (Ou seria melhor chamar de rabungetisse?). Consigo imaginá-la perfeitamente no momento após o encontro de Gus e Hazel com Peter Van Houten, quando eles conhecem o quanto a história por trás do livro não é tão genial como eles imaginaram. A realidade na pior de suas lentes.
9) Tomorrow Will Be Kinder - The Secret Sisters (2012)
"Around me lies a sumber scene, I don't know where to start."
Fãs de Jogos Vorazes vão saber de onde eu tirei essa: Sim, a (maravilhosa) trilha sonora do filme! Tomorrow Will Be Kinder é uma música espetacular; uma verdadeira canção de ninar que evoca por dias melhores. Apesar de o livro tentar sempre puxar a esperança como uma força magnânima nessa situação, todos nós sabemos que não existe câncer sem dor. Tem um momento particular que me vem em mente quando escuto essa música... Sim, as últimas semanas de Augustus Waters. É uma parte tão forte no livro, tão impactante que esta música seria perfeita para deixar claro que "um dia mais brilhante está vindo no meu caminho, sim, o amanhã será mais gentil."
10) Next Bus to Heaven - Saltriver (2008)
Com um vocal adocicado e heaven made, Sixpence None The Ritcher trouxe o charme perfeito para a belíssima Don't Dream It's Over do Crowded House. Como um fã convicto da banda, liguei a história do livro com esta canção quase que imediatamente, já que sempre adorei a aura leve, sonhadora e espirituosa que ela me passava. Mas tem um outro motivo para eu a ter colocado aqui e... Ok, não ria de mim, mas a vocalista é A CARA de como eu imaginei a Hazel! HAHAHA.
5) Free Fallin' - John Mayer (2008)
"I wanna write her, her name in the sky, I wanna free fall out into nothin'. Oh, I'm gonna leave this world for a while."
Tem algo neste live do John Mayer que me pareceu se encaixar perfeitamente no jeito com que o Gus enxerga a Hazel: Uma boa garota que não faz ideia do quão interessante realmente é (e como nenhuma doença ou episódio de America's Next Top Model pode estragar isto). É uma música tão triste sobre relacionamentos no geral, sobre meninas do bem e garotos do mal (Apesar do Gus passar longe de ser um crápula) que, de uma certa maneira, consegui ver ela como uma música do Augustus para a Hazel. Quero dizer, imagina a cena do Hotel em Amsterdã bem aqui, hein?
6) Live Like We're Dying - Kris Allen (2009)
"Every second counts in the clock that is ticking, gotta live like we're dying."
Muitas pessoas acharão que isso aqui já é humor negro demais. Mas vamos combinar, pelo menos eu não coloquei Die Young da Ke$ha? HAHAHA. É sério, gente, a mensagem da música é bem simples; Viva cada segundo como se fosse o último. Além de ser super gostosinha e contagiante (Como já disse, o livro fala de algo triste, mas ele passa longe de ser um romance só de lágrimas), o Kris Allen ainda tem o plus de ser um piteuzinho. Não que isso vá modificar muito em uma trilha sonora, mas... Ok, você entendeu, certo?
7) Drive My Soul - Lights (2008)
"You make the darkness disappear, I feel found when you stay near"
Lunática. Viajante. Estelar. Sobrenatural. Se eu pudesse resumir o sentimento que eu senti em boa parte do livro em uma música, seria com este pop indie (pois é, vai entender essas denominações estranhas no mundo da música) chamado Drive My Soul. Acima da letra cheia de brincadeiras e metáforas bonitinhas, a verdadeira conexão que sinto entre a música e livro está nas batidas intergalácticas e sonhadoras que a Lights desenvolveu, deixando um feeling bem diferente que, de uma forma bem estranha, traduz a essência de A Culpa é das Estrelas em mim. O clipe então pode parece trash, mas sempre foi um dos meus preferidos.
8) No Surprises - Radiohead (2006)
"A heart that is full up like a landfill. A job that slowly kills you. Bruises that won't heal."
9) Tomorrow Will Be Kinder - The Secret Sisters (2012)
"Around me lies a sumber scene, I don't know where to start."
Fãs de Jogos Vorazes vão saber de onde eu tirei essa: Sim, a (maravilhosa) trilha sonora do filme! Tomorrow Will Be Kinder é uma música espetacular; uma verdadeira canção de ninar que evoca por dias melhores. Apesar de o livro tentar sempre puxar a esperança como uma força magnânima nessa situação, todos nós sabemos que não existe câncer sem dor. Tem um momento particular que me vem em mente quando escuto essa música... Sim, as últimas semanas de Augustus Waters. É uma parte tão forte no livro, tão impactante que esta música seria perfeita para deixar claro que "um dia mais brilhante está vindo no meu caminho, sim, o amanhã será mais gentil."
10) Next Bus to Heaven - Saltriver (2008)
"And I wait for the next bus to Heaven."
E de volta com um som um pouco mais parecido com rock Weezer, Saltriver fecha minha playlist com uma música brincalhona, mas ainda assim, cheia de espírito. Particularmente, acho os acordes dela bem suaves e melódicos, montando uma ideia de Paraíso sem compromissos com aquela visão conservadora do céu. Uma finalização ideal para esse livro tão cheio de humor e profundidade.
Bônus Track:
... Brincadeirinha, gente. HAHAHAHAHA.
Espero que vocês tenham gostado da playlist de hoje!
E aí, qual é a sua versão de A Culpa É das Estrelas?
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