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Eeeee preguiça de fazer capa nova... |
Para aqueles que passaram mais de sessenta anos lendo O Senhor dos Anéis (que é basicamente o tempo que eu acho que vou levar quando tentar), A Grande Caçada segue os acontecimentos do primeiro livro da série. Rand, a mulher insegura que não sabe o que fazer e cai no chão, de quatro, o tempo todo agora ciente que consegue tocar a fonte do poder, se concentra em treinar bastante com sua espada (hmmmm, sapequinha) e botar o pé na estrada para poupar todos os seus amigos queridos da tragédia que aconteceria caso ele ficasse maluco (já que homens que tocam o poder, ficam doidos, pirados, doidos). Mas, você logo percebe que ele está é chorando de medo de ser amansado pelas Aes Sedai caso elas descubram isso. Porém, considerando que ele não é o garoto mais sortudo do mundo (e que o livro tem que seguir em frente), muitas coisas acontecem e seus planos meio que vão por água abaixo.
Então, sabe isso que sintetizei aí, usando menos de um parágrafo? Demora 5 CAPÍTULOS pra acontecer......... CINCO CAPÍTULOS E-NOR-MES!!!!
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(me recompondo)
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Continuando, o livro não é ruim. Os grupos sociais, os costumes diversos, os reinos, tudo é mesmo de tirar o chapéu. Sério. O texto de Robert Jordan (que a luz o ilumine) é fluído e, apesar dos erros de tradução e alguns de gramática aqui e acolá, a história é bem redondinha e deixa um gancho intrigante e algumas pontas soltas de propósito pra você especular enquanto não lê o terceiro.
Mas meu filho, pra quê lamber tanto? O livro, apesar de ter um texto fácil, torna-se enfadonho pelo excesso de detalhes e pelo arrasta-arrasta de cenas. Não há NECESSIDADE de explicar todos os pensamentos do guri enquanto ele desce uma escada correndo. Isso fez ele demorar mais de 10 páginas pra chegar lá embaixo e, por isso, chegou tarde demais. Se ele não ficasse pensando como ele era feliz quando era fazendeiro (igual ele fez no primeiro volume TODO), o livro tinha acabado no capítulo 7 (exagero).
No primeiro livro, responsável por apresentar para o leitor o mundo onde a série vai se passar, detalhes e descrições apareciam apenas quando a história precisava deles para prosseguir no ritmo correto. E ainda tinha um glossário no fim que, apesar de achar uma coisa deveras preguiçosa, era conveniente para o texto e útil pra mim. Já no segundo, os detalhes entram no caminho da história, muitas vezes distraindo o leitor, fazendo situações que deveriam ser rápidas e tensas se tornarem enfadonhas. O esse livro deveria ser tenso. Muito tenso. Mas, foi sonolento.
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(me recompondo)
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Continuando, o livro não é ruim. Os grupos sociais, os costumes diversos, os reinos, tudo é mesmo de tirar o chapéu. Sério. O texto de Robert Jordan (que a luz o ilumine) é fluído e, apesar dos erros de tradução e alguns de gramática aqui e acolá, a história é bem redondinha e deixa um gancho intrigante e algumas pontas soltas de propósito pra você especular enquanto não lê o terceiro.
Mas meu filho, pra quê lamber tanto? O livro, apesar de ter um texto fácil, torna-se enfadonho pelo excesso de detalhes e pelo arrasta-arrasta de cenas. Não há NECESSIDADE de explicar todos os pensamentos do guri enquanto ele desce uma escada correndo. Isso fez ele demorar mais de 10 páginas pra chegar lá embaixo e, por isso, chegou tarde demais. Se ele não ficasse pensando como ele era feliz quando era fazendeiro (igual ele fez no primeiro volume TODO), o livro tinha acabado no capítulo 7 (exagero).
No primeiro livro, responsável por apresentar para o leitor o mundo onde a série vai se passar, detalhes e descrições apareciam apenas quando a história precisava deles para prosseguir no ritmo correto. E ainda tinha um glossário no fim que, apesar de achar uma coisa deveras preguiçosa, era conveniente para o texto e útil pra mim. Já no segundo, os detalhes entram no caminho da história, muitas vezes distraindo o leitor, fazendo situações que deveriam ser rápidas e tensas se tornarem enfadonhas. O esse livro deveria ser tenso. Muito tenso. Mas, foi sonolento.
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Meu querido, acho melhor você largar a trompa, porque "deu ruim". |
Voltando a falar da história, o nome A Grande Caçada não está aí por acaso (igual no primeiro que a porr............. não vou falar nada). Um artefato lendário chamado Trombeta de Valere, dotado do poder de levar seu dono (o que soprar nele) à glória, é caçado há muitos anos por inúmeros aventureiros. Esse evento tem um tempo certo para acontecer, e aqueles que participam dele são tratados como heróis pelas pessoas (afinal, se um deles conseguir a trombeta, vai que ele compra uma havaiana pra todo mundo que o ajudou?). Só que ninguém nunca conseguiu porque ninguém sabe onde esse troço está. A não ser você, caro leitor. E você vê o instrumento ser roubado, em primeira mão, pelos servos do Todo Tenebroso.
E é aí que está A grande caçada que o título do livro se refere. Na verdade, tem mais de uma, mas não vou entrar em detalhes pra não estragar a experiência de ninguém.
E então começa a lentidão ETERNA, com buscas inúteis por um rastro que parece ter sido feito de brincadeira, viagens extra-planares que poderiam ter durado 1/3 do tempo e contado a mesma história, talvez com uma carga emocional maior, e um personagem principal que parece ter lido romances atuais demais e se inspirou nas heroínas erradas de tão inseguro que ele ficou.
Tá, eu sei que ele ERA um fazendeiro de Dois Rios. Tá, eu sei que ele é menor de idade. Mas pelo amor de Deus. O cara passou por muita coisa no primeiro livro. E parece que ele não aprendeu absolutamente nada. E não amadureceu nada também. E ele pensa. Muito. Até as meninas, que TAMBÉM eram da mesma cidadezinha minúscula, pensam menos. Até o amigo "molecote" amadureceu mais. Boring...
E é aí que está A grande caçada que o título do livro se refere. Na verdade, tem mais de uma, mas não vou entrar em detalhes pra não estragar a experiência de ninguém.
E então começa a lentidão ETERNA, com buscas inúteis por um rastro que parece ter sido feito de brincadeira, viagens extra-planares que poderiam ter durado 1/3 do tempo e contado a mesma história, talvez com uma carga emocional maior, e um personagem principal que parece ter lido romances atuais demais e se inspirou nas heroínas erradas de tão inseguro que ele ficou.
Tá, eu sei que ele ERA um fazendeiro de Dois Rios. Tá, eu sei que ele é menor de idade. Mas pelo amor de Deus. O cara passou por muita coisa no primeiro livro. E parece que ele não aprendeu absolutamente nada. E não amadureceu nada também. E ele pensa. Muito. Até as meninas, que TAMBÉM eram da mesma cidadezinha minúscula, pensam menos. Até o amigo "molecote" amadureceu mais. Boring...
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Aceita que dói menos, neném. |
- Texto fácil e fluído (fica ainda mais fácil se você leu o primeiro livro).
- As descrições das locações por onde os heróis passam continuam impecáveis.
- O amadurecimento de alguns personagens do elenco de apoio é algo legal de acompanhar.
O RUIM:
- O ritmo trai a história (que é mais interessante que a do primeiro livro) com poucos momentos empolgantes e esses mal distribuídos.
- Detalhes, pensamentos e algumas descrições desnecessariamente grandes poluem o texto e prejudicam o andamento da história.
- O personagem principal não entendeu nada do primeiro livro e ficou chato. MUITO chato.
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