#2 Escolhendo Livros Do Jeito Que Você Não Deve - Territórios Invisíveis e O Cavaleiro Inexistente.

By | 10:47 Leave a Comment

Nenhuma guerra termina na primeira batalha. Para uma vitória ser declarada, é preciso força de vontade, suor na testa e especialmente neste caso... Um pouquinho de cara de pau. Pois é, leitores, chega de engolir esta frase feita de "Não julgue o livro pela capa"! Voltamos mais uma vez com a coluna mais rebelde do EL, para o desgosto das professoras solteironas de literatura e o alívio dos compradores compulsivos de livros. Sentiu a nossa falta?

Relembrando...



Escolhendo Livros do Jeito Que Você Não Deve funciona assim: Cada um dos dois (Dessa vez, a dupla Laísa e Julio) escolhe um livro que leu, mas sabe que o outro não leu (e nem faz ideia do que se trata). Trocamos as capas dos livros e, só com ela, tentamos adivinhar a sinopse. Depois do monte de achismos cômicos (porque é claro que vai ser), cada um escreve sobre o real conteúdo do livro que escolheu.

Livro que a Laísa escolheu pro Julio adivinhar:


Pela capa, o Julio acha que a sinopse do livro é...
O Universo é um tabuleiro de xadrez, sempre aprendeu o jovem Marcus Kyung Kyint Lee. Desde quando criança, os avós de Marcus Kyung o ensinaram as coisas mais estranhas e lhe deram conhecimentos de uma filosofia praticamente inexistente: a de que "o Tudo é o Nada". Aquele conceito nunca foi claro para Marcus - até o dia em que ele se viu de frente com o Poder da Criação A Partir do Nada, algo que lhe permitia vivenciar todas as estórias que quisesse. Mas nada sairia de graça, pois, detendo tal poder, um grupo misterioso faria de tudo para consegui-lo. Agora, em meio a mistérios e questões fundamentalistas, Kyung corre contra o Não-Existente-Tempo para aprender a controlar o Conceito da Criação.

Laísa falando sobre o que realmente é o livro:

Quanta filosofia, meu deus do céu! Se o nome do livro já parecia um excerto do existencialismo de Sartre, a sinopse do Julio fez questão de terminar o trabalho. Mas a obra original de Nikelen Witter passa longe desse Tempo-Não-Existente-Que-Existe-Mas-Não-Existe. Territórios Invisíveis conta a história de 5 pré-adolescentes, os gêmeos Ariadne e Hector, e seus amigos Leo, Camila e Neco. Leo tem seu irmãozinho caçula sequestrados por homens misteriosos e seus amigos resolvem a ajudá-lo a resgatá-lo. Como? Trocando-o por uma caixa mágica, com um "sol que chora", escondida no fundo de uma escavação arqueológica. Ela seria a chave para libertar um perigoso mal, a Fúria, que seria usada para unir o mundo dos Soh-Lay, divindades míticas, ao dos humanos, como fora, eras passadas. Na busca pelo garotinho sumido, os 5 amigos fazem a grande travessia para uma ilha chamada Yvymarã. Lá encontram um senhora que passa todo seu conhecimento sobre a caixa e a irmandade que foi criada para não só protegê-la bem como guardar o segredo dos Soh-Lay.

Livro que o Julio escolheu pra Laísa adivinhar:

Pela capa, a Laísa acha que a sinopse do livro é...
O Cavaleiro Inexistente narra a vida de de um jovem camponês que na busca de si mesmo se muda para a cidade da China Imperial. Lá encontra sua verdade no Yin e Yang e aprende a arte da guerra local. Torna-se um importante guerreiro derrotando o temível dragão vermelho alcançando a honra de fazer parte do seleto grupo Os Cavaleiros do Zodíaco, seu nome passa a ser conhecido então como o bravo Cavaleiro Inexistente, aquele que conhece as façanhas de dominar seus inimigos até a loucura.
Julio falando sobre o que realmente é o livro:
 Hoje a coluna tá que tá, hein? É território invisível, cavaleiro que não existe, o tempo que não passa... Praticamente uma aula de filosofia on drugs. Na verdade, a história de O Cavaleiro Inexistente é narrada por uma freira confinada em um convento, decidida a contar a bizarra história de Agilulfo Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura, cavaleiro que se distingue pela impecável armadura branca - e pelo fato de não existir. Por defender a virgindade de uma donzela, Agilulfo se tornou paladino de Carlos Magno, posição que exerce com seriedade extrema. Mas aquele feito heróico é posto em dúvida. Para comprová-lo, Agilulfo sai em busca de uma virgindade perdida quinze anos atrás , e no caminho viverá aventuras engraçadíssimas, dignas de um ótimo romance de cavalaria às avessas.

Para quem não sabe, eu até já fiz uma resenha de um livro do autor aqui no EL chamado O Visconde Partido Ao Meio. Gostaram da coluna de hoje? Pode deixar que semana que vem tem mais loucuras no Escolhendo Livros do Jeito que Você Não Deve!


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