Sobre mães e sonhos - Paralela Mente

By | 21:07 1 comment

 Boa noite, gente bonita!

Como estão vocês? “Fine ou nem?”, como costumo perguntar aos meus alunos? Espero que fine, hehe. Como foi o final de semana? Como passaram o dia as mães? Deram presentes às suas rainhas do lar? Aliás, feliz dia das mães, em tempo, às caríssimas leitoras deste humilde blog de família que têm uma prole pra sustentar. Não é fácil não, né? Um feliz dia das mães também àquelas que, assim como eu (mas eu não sou mãe), têm filhos de quatro patas, e quem tem sabe que estes fazem parte da família tanto quanto qualquer ser humano.

Gente, hoje eu quero falar de sonhos.

Horas depois...
Bom, enrolei tanto pra fazer o post que acabou passando da meia noite e agora já não é mais dia das mães nem “hoje”, mas considerem-se parabenizadas mesmo assim, mamães, porque o dia só vira depois que eu durmo. 

Voltando ao que eu ia dizendo, vim falar sobre sonhos. Na verdade não exatamente “vim falar” sobre sonhos, porque não vou falar de sonhos, mas é que noite passada eu tive um sonho muito interessante, ao qual eu tenho uma explicação inteira. Ah é, geralmente eu consigo explicar todos os meus sonhos. E algo interessante que acontece: eu sempre sonho com coisas que não me impressionam. Meus sonhos se fundamentam nos detalhes. Por exemplo: se você me der 10 notícias chocantes, 5 trágicas e me contar 1 piada sem graça no final, é com a piada que eu vou sonhar.

Mas isso também não é importante. O importante é que, por causa desse sonho, não sei exatamente porque, até porque no sonho não havia nada que se associasse ao que eu vou postar aqui (não, não vou contar o sonho, porque eu to com preguiça, mas eu tava na faculdade e tava fazendo barraco com um professor que estava distribuindo notas inadequadamente. Lembro-me também de que eu estava tentando resolver alguma questão em que havia a palavra “premissão”, que nem existe na nossa Língua Querida e vixe, acabei contando o sonho), mas acabei me lembrando de um livro muito interessante que também não é exatamente sobre sonhos, mas é como se fosse. É sonho, só que não; é a realidade, só que ao contrário. Deu pra entender, não deu?

O livro de que estou falando se chama Astrícia, de um autor brasileiro chamado Cristovam Buarque.



(Obs.: eu que editei essa imagem. Ficou lindo, né? Não. Adorei esse “porta capa de livro” quando o vi no Google, daí decidi usá-lo aqui (e em todos o os lugares) sempre que for falar de algum livro.)

Astrícia é uma história estranha, no bom sentido. Intrigante, que te faz pensar. Nada que vá mudar a sua vida ou te tornar um ser humano melhor; talvez também não te ensine nada e você não extraia nada de proveitoso de lá, mas, ainda assim, é uma história que vale a pena ser lida.

Isso fica, na verdade, muito bem expresso na própria descrição do livro. Algo como “um livro para pessoas que gostam de ler pelo simples prazer de ler”. Não me lembro. Até o gênero é difícil de definir. Ao mesmo tempo em que se parece um livro de contos, se parece um romance, ou um monte de crônicas reunidas. Enfim, uma loucura. Mas o que me chamou atenção foi a coerência que existe dentro da loucura das aventuras do personagem principal, Astor, que, ao mesmo tempo em que é um, é vários, ou nenhum. Não dá pra explicar. Não entendo muito bem dessas terminologias, mas parece-me que o livro se encaixa dentro da Literatura Fantástica, que brinca com o que é real e o que não é, o que é sonho e o que é realidade e essa coisa toda.

Então fica a minha dica de leitura pra vocês. Cristovam Buarque: Astrícia.

Mas o que eu quero dizer mesmo é que tomei uma decisão muito importante: a partir de hoje, vou escrever, anotar mesmo, num papel ou num documento aqui no PC, todos os sonhos de que eu me lembrar, com a maior riqueza de detalhes que a minha mente permitir registrar. Ouvi falar uma vez que, assim, você consegue se tornar mais dono de suas próprias ações dentro do sonho, como se você fosse mais racional dentro do mundo imaginário.

Se der certo eu conto pra vocês. Se não der, paciência. Excluo o arquivo. Não vai mudar nada na minha vida mesmo. Beijo e tenham todos uma ótima semana!

Natan
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Um comentário:

  1. Ei, meu gurizinho!! Queria falar não, mas olha, tá um rolo só isso aí!! Eu me perdi no que é sonho e no que não é, nas coisas reais e irreais, no tanto de sonho que teve e não teve, e na premissão que não existe mas faz parte dos teus sonhos!! akspdokoapskdpoakspdoka
    No final, descobri vc que vai anotar as coisas que sonhar e ver se a partir daí começa a ser autor consciente do teu próprio sonho, diferente de hoje que é apenas personagem da tua própria história. É isso?
    E olha, queria falar não, O RETORNO, mas não me interessei pelo livro. Tente de novo.
    Certa vez me sugeriram um tal de North Baund, algo assim, até hoje não li, e o autor ficou de me contar mas nem isso ele fez, tá me devendo, tô interessadíssimo!!
    Beijo.

    Rômulo

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