Paralela Mente - Apresentação, por Natan

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Na verdade não, meu nome não é Goku, embora, creio, certamente exista algum Goku por aí, haja vista o advento do Facebookson e tal. Cês ficaram sabendo disso, né?

Então, oi. Meu nome é Natan e este é um post de apresentação. A partir de hoje [?] serei colunista neste blog de família e aqui falarei sobre coisas literariamente aleatórias, um pouco paralelas às que vocês estão acostumados a ler por aqui. Espero que tenhamos um bom convívio, e nós havemos de ter, SENÃO... senão não acontece nada, haa!

Falar de si é sempre meio complicado, mas é algo que eu gosto de fazer. É aquele tipo de atividade que você faz, faz, faz, faz e sempre fica algo a ser feito. Ou, no caso, dito. Ou, ainda, aqui, neste meio, escrito. Nunca vou escrever o bastante sobre mim, pelo menos não aqui, porque não estamos falando de uma autobiografia. Enfim. Eu trabalho meio que em fluxo de consciência: começo a falar de uma coisa, emendo noutra, puxo um assunto que vem meio que de lugar nenhum, faço altas digressões, verdadeiras viagens transcendentais com tendências metafísicas e, quando vejo, meto um “enfim” e volto àquele assunto de antes. Mas não se preocupem, minhas ~habilidades~ na escrita vão guiar vocês pelo caminho da luz e tudo que escrevo há de ser compreendido. Aliás, esse é um ponto relevante. Adoro escrever. Mas vamos jogar isso pro próximo parágrafo.

Considero-me um escritor amador. Tenho dois livros (e-books) “lançados” na Internet e não tenho a menor pretensão de publicá-los. Acho que eu não tenho coragem pra isso. Gosto de escrever de forma clara, sucinta e direta; não gosto de rodeios e tenho certo desinteresse por textos que sejam assim, rodeantes. Sou estudante de Letras e percebo que, nesse curso, existe meio que uma disputa pra ver quem consegue escrever mais bonito, especialmente quando surgem aqueles trabalhinhos de sala pra entregar pra professora, sabem? Já ouvi até falar que “talvez a professora dê mais pontos se a gente usar um vocabulário mais culto”. Sério. Um bocejo bem sonoro pra esse tipo de pensamento. Sou totalmente anti-prolixidade. Direteza, Brasil, é disso que precisamos. Gosto de criar neologismos (“Criar” e “neologismo” na mesma frase e nessa ordem é redundância?).

Sobre o que escrevo. Escrevo romances gays. Sim, romances gays, homossexuais, envolvendo pessoas do sexo masculino. E sim, sim, sim!, isso tem tudo a ver comigo, se é que me entendem. Não falo sobre Aids, não falo sobre o preconceito da sociedade, não falo sobre o quão difícil é a vida de um gay nos dias de hoje, sobre os índices altíssimos de homofobia e de lampadadas nas cabeças de pedestres de aparência duvidosa, não insinuo que o final de toda história gay é a morte, como é absurdamente comum nesse tipo de literatura. Nada, nada disso. Acho desnecessário. Escrevo histórias simples, até bonitas, possíveis e normais, sem insinuações sexuais a lá Cine Privé, onde o galã sutilmente envolve a dama com seu corpo másculo e deixa sobre seus lábios vermelhos e carnudos um beijo que carregava o fogo da paixão mais explosiva que corroia aqueles dois seres cheios de prazer para trocar. Pelo amor de Deus. Não escrevo versões gays de clássicos-nomes-femininos como Justine, Raquel e Jéssica, já à venda na banca de jornal mais próxima. Escrevo sobre pessoas que se amam, de uma forma ou de outra. E uma curiosidade: sempre começo a escrever um romance quando algo triste ou muito marcante acontece na minha vida. To esperando a próxima desgraça pra começar o terceiro livro.

Mais sobre mim? Bem, tenho 19 anos, nascido em São Paulo, residente em Uberaba desde os 3 anos, ou seja, mineirinho de coração, sou professor de Inglês [sic] e conheci/comecei a participar do blog por causa do Trinta, que viu minha escrita e se interessou, mas isso já é história. Sou estudante de Letras e não pretendo dar aula em escola pública. Trabalho numa escola de Inglês mesmo, aqui na minha cidade, e, olha, ensinar é uma coisa linda, viu? (é mais lindo ainda quando eles entendem o que eu to falando em Inglês)

Acho que é isso. Vocês vão me conhecendo mais/melhor com o passar do tempo. Então me despeço por aqui, mas, antes , deixo mais uma curiosidade a meu respeito:

Todos os dias, enquanto me arrumo pra ir pro trabalho, o ônibus que eu pego passa na porta da minha casa exatamente quando eu to penteando o cabelo. Saio correndo, dou a volta no quarteirão e o pego na rua debaixo. Sempre funciona.

Um abraço pra todo mundo e até logo!

Natan
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2 comentários:

  1. Oi, Natan!
    Gostei do jeito que você se descreveu, que é algo realmente muito complicado. Não gosto de me descrever, apesar de me conhecer bastante, gosto mais quando as pessoas passam a me conhecer sem que eu precise ficar falando sobre mim haha.
    Estou curiosa para ler os seus próximos posts, pois adorei o jeito como você escreve. Como você disse, direto, nada de rodeios.

    Beijos,
    Bianca - www.epilogosefinais.co.cc

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  2. Aí, tão jogando contra mim!!
    Errei uma letrinha do último comentário, vim arrumar e não copiei a merda.
    Eu tinha escrito tudo direitinho, sem abreviar e tudo mais, agora vai de qualquer jeito!! E vou resumir.

    kaksopdkopaskpodaksopkdas

    Olá, equipe do Escolhendo Livros.
    Vim prestigiar o trabalho de vcs e parabenizar o post do Natan. Sem credibilidade nenhuma, afinal sou o namorado do guri, mas ele é mt bom com a escrita e o tempo é senhor da razão, vai provar isso pra quem ainda não o conhece!!
    Eu não sou mt de ler, sou viciado em cinema, mas quase não leio... Contudo, aprecio quem emprega o bom português e pelo que tenho visto aqui, estão todos de parabéns. Sempre que possível, darei uma passada aqui!!
    Parabéns ao Rafa, um beijo pro meu amor, com o qual estou brigado, só pra variar. E para os demais escritores e leitores deixo um abração.

    Rômulo

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